Mandriva foi o resultado da fusão da francesa Mandrake e da brasileira Conectiva, as duas distribuições que rodei com sucesso no meu primeiro computador. Mandrake e Suse eram as duas únicas distribuições voltadas para Desktop ( não workstations ) com alcance mundial e uma boa comunidade. Algo mudou, a mandriva se voltou a workstations corporativas e meio que perdeu o rumo, e acabou como distro “pequena” e notavel.
No Brasil Mandriva ainda tem uma comunidade organizada, encontrei uma rica documentação sobre a distro no site do patola .
Mandriva é disponibilizada em 3 versões , Mandriva One (live CD) , Mandriva Free ( DVD de instalação ) , e Mandriva PowerPack ( sistema pago ). O Mandriva PowerPack é uma versão com suporte comercial e acesso a repositórios com softwares proprietarios já empacotados, uma mão na roda se vc não tem saco pra ficar caçando firmwares e hackeando o linux pra rodar softwares obscuros de código fechado.
Mas vale a pena pagar por algo que 15 minutos de Google resolve ?
Vale ! Por dois motivos, além de não ter que se preocupar com codecs e gambiarras, você colabora com a empresa, assim ela pode manter o sistema no ar. Afinal, tirando o Ubuntu que recebe mesada do Astronauta, RedHat , Mandriva e OpenSuse tem que pagar suas contas de alguma forma. Sem falar no suporte oficial por email, foruns e telefone. O preço é relativamente barato, 49 euros .
Outra versão é a Mandriva Flash, ela foi projetada para funcionar direto de um flashdrive, e custa 19 euros, com o flashdrive já incluso.
Eu sei que a maior parte da comunidade linux rejeita pagar por um software proprietario ou livre, por isso vejo como um milagre que a mandriva ainda esteja de pé ! RedHat e SUSE tem um público corporativo , que tem a cultura de pagar por suporte e softwares. Usuários desktop não gostam de pagar por software, e usuários de software livre além de tudo acham isso errado !
Vida longa Mandriva !